

XDIVERSÃOX
Doçura ou travessura?…
De há alguns anos para cá, esta data tornou-se muito importante para os mais pequenos. Aqui estão algumas ideias para que esta festividade se torne inesquecível.

A partir de meados de outubro, começam a aparecer abóboras (verdadeiras ou de plástico) nas montras de algumas lojas. É sinal de que a celebração anglo-saxónica do Halloween já faz definitivamente parte da nossa cultura. Quem aguarda mais ansiosamente a chegada do 31 de Outubro são, precisamente, as crianças, que se divertem maquilhando-se e mascarando-se de bruxas, monstros e fantasmas. Então, porque não organizar uma festa em sua casa e convidar os amiguinhos do seu filho? Será perfeito se decorar o ambiente, preparar antecipadamente algumas brincadeiras infantis e lhes servir receitas “assustadoras”.
A DECORAÇÃO
Para criar uma atmosfera adequada, os enfeites são fundamentais. Sobretudo no Halloween! Pode fazê-los com a ajuda do seu filho, que se divertirá imenso ao colaborar nos preparativos. Lembre-se de começar alguns dias antes, para não ter de correr à última hora.
A LANTERNA DE JACK
Material: uma abóbora e uma vela
Segundo a tradição, Jack é um espírito que vagueia de noite, à espera do dia do Juízo Final: para ter luz nas trevas, utiliza carvão ardente, que guarda dentro de uma abóbora. A lanterna de Jack transformou-se em símbolo do Halloween e nunca pode faltar nesta festa. Como se faz? Com uma faca, corte a parte superior de uma abóbora. Depois, com a ajuda do seu filho e utilizando uma colher, esvazie o seu interior, retirando a polpa. Para finalizar, recorte os olhos, o nariz e a boca, e coloque no interior uma vela acesa.

ABÓBORAS E MORCEGOS DE CARTOLINA
Material: cartolina cor de laranja e preto, canetas de feltro de cor preta, papel de seda amarelo, tinta branca, fio de nylon.
Além da lanterna feita com uma abóbora, podem fazer-se outros adornos com a mesma forma. Basta desenhar a silhueta de uma grande abóbora numa cartolina laranja, recortar os espaços dos olhos, do nariz e da boca, e aplicar por trás papel de seda amarelo, para conseguir o efeito de uma lâmpada acesa. Depois, com a tinta branca, desenhe morcegos na cartolina preta, recorte-os e pendure-os no tecto com um fio de nylon.
FANTASMAS VOADORES
Material: papel de seda branco, jornais, cola, fio de nylon.
Faça, com o papel de jornal, bolas com um diâmetro de cerca de dez centímetros. Depois, envolva-as em papel de seda branco, que deixe a cair como se fosse a capa de um fantasma. A parte superior da bola é colada ao papel de seda. Para finalizar, desenhe os olhos e a boca do fantasma, que poderá ser pendurado do teto com um fio de nylon.

ARANHAS E TEIAS
Material: papel de seda preto, papel de veludo amarelo, fio de nylon, tesoura e cola.
Para fazer as aranhas, corte um quadrado de papel de seda preto e faça uma bola. Depois, rasgue os lados a fim de obter oito tiras que se devem torcer de modo a formar as patinhas. Para terminar, colam-se os olhos, que foram feitos em papel veludo amarelo. Para fazer a teia, precisa de uma folha quadrada de papel de seda preto que deve ser dobrado pela metade duas vezes, de forma a obter um quadrado muito mais pequeno. Depois, unem-se os ângulos opostos, formando um triângulo, e volta-se a dobrar a folha fazendo coincidir a diagonal do triângulo com o lado vertical. O papel que sobra, que forma um triângulo mais pequeno, deve-se cortar. Cuidado: para obter a silhueta, tem de fazer um corte, deixando inteira a parte central da folha (os lados da dobra), e eliminar as margens externas (ou livres). Sobre o lado diagonal da figura obtida, faça alguns cortes paralelos com a tesoura a uma distância de um centímetro uns dos outros. Para terminar, desdobre a folha: a teia está pronta para ser colada nos vidros da janela. As aranhas podem ser penduradas com fio de nylon.

COQUETEL DE ABÓBORA
Material: uma abóbora e sumo de fruta.
Um ingrediente fundamental para o êxito da festa é ter uma mesa invadida por guloseimas, batatas fritas, pastéis e bebidas. Se retirar a polpa de uma abóbora e a encher de sumo de fruta, poderá apresentar uma bebida original aos pequenos convidados. Para a servir, utilize uma concha de sopa.
OS JOGOS
Para animar a festa, pode organizar uma série de jogos divertidos que estimulem a fantasia e a imaginação dos mais novos.

A PINHATA
Material: rebuçados, chocolatinhos, um bastão.
Este jogo só pode ser praticado se houver bastante espaço, sem móveis que possam constituir um perigo. Encha sacos de papel com os rebuçados e os chocolatinhos e pendure-os no teto. As crianças, à vez, devem tentar romper a “pinhata” com um bastão para ganhar as guloseimas.
DOCE OU ESQUELETO?
Material: uma cesta repleta de rebuçados e chocolatinhos.
Um adulto segura a cesta na mão. Uma de cada vez, as crianças perguntam-lhe “Doce ou esqueleto?”. O adulto deve escolher sempre a opção esqueleto e aplicar uma “penitência” diferente (por exemplo, saltar ao pé coxinho ou contar até dez). As crianças que cumprirem o “castigo” podem tirar da cesta o doce que preferirem.
A CAÇA AO CARAMELO
Material: rebuçados e caramelos.
Os adultos escondem pela casa uma grande quantidade de rebuçados e caramelos. Depois, as crianças têm de ir em busca dos “tesouros”: quem, em cinco minutos, encontrar mais guloseimas ganhará e receberá de prenda alguns doces.
CORRIDA DE MÚMIAS
Material: rolos de papel higiénico.
As crianças são divididas em grupos de três elementos. Cada grupo escolhe, entre si, quem irá interpretar a “múmia”. Os seus companheiros enrolam o amiguinho no papel higiénico, começando pelos pés. Ganha a equipa que completar a sua múmia primeiro.
TIRO AO FANTASMA
Material: jornais, tecido branco, fio, uma caixa de cartão.
Faz-se uma bola com o papel de jornal e envolve-se em tecido branco, atado com um fio, de modo a fazer um “fantasminha”. Devem ser feitos tantos fantasmas, quantas crianças participem deste jogo. Cada criança atira o seu fantasma, tentando acertar na caixa de cartão. Quem não consegue é eliminado e o jogo recomeça com os restantes. Ganha a última criança em jogo.
AS RECEITAS
SOPA DE ABÓBORA
Ingredientes – Para 6 pessoas
1 abóbora grande (aproximadamente, 2,5-3kg), 1 cebola, 1 pedaço de gengibre, 1 malagueta (opcional), 4 colheres de sopa de azeite, 1-2 colheres de sopa de açúcar, 500ml de caldo de legumes, 250ml de sumo de laranja natural, 200g de creme de leite, sal, pimenta preta recém moída, 1 colher de café de caril em pó, noz moscada, sementes de abóbora (para a decoração), salsa ou cerefólio

Com uma faca grande e bem afiada, corte a parte superior da abóbora (a tampa) e retire as sementes e as fibras interiores com uma colher. Esvazie o interior da abóbora e da tampa até obter, aproximadamente, 1kg de abóbora. Leve a casca ao forno a 50ºC. Em seguida, descasque a cebola e corte-a em cubos. Descasque o gengibre e pique-o bem fino. Lave a malagueta, abra a meio e retire as sementes. Pique bem fina. Depois, aqueça um pouco de azeite numa panela e refogue, por uns minutos, a cebola, a polpa de abóbora cortada em cubos, e o gengibre. Acrescente o açúcar, o sumo de laranja e o creme de leite, e deixe cozinhar em lume brando por mais alguns minutos. Tempere com sal, pimenta, caril e noz moscada a gosto. No momento de servir, deite a sopa na casca de abóbora e decore com pevides e salsa.
BISCOITOS TERRÍFICOS
Ingredientes – Para 30 unidades, aproximadamente
200g de abóbora, 100 g de frutos secos descascados (nozes, amendoins, amêndoas, etc), 250 g de farinha de aveia fina, 100 g de flocos de aveia, 100 g de flocos de espelta, 200 g de açúcar mascavado, 50 g de xarope de açúcar, 1 limão, 1 colher de sopa de gengibre fresco ralado, 325 g de manteiga.

Aquecer previamente o forno a 160ºC. Em seguida, descasque a abóbora e retire as sementes e as fibras. Rale a polpa bem fina. Em seguida, triture os frutos secos de modo a que fiquem em pedacinhos pequenos, mas não moídos. Misture, numa taça, com a aveia, os flocos de espelta e o açúcar mascavado. Derreta a manteiga numa sertã e junte-lhe a abóbora ralada. Deixe refogar em lume brando durante uns minutos, adicione o xarope de açúcar, um pouco de gengibre moído, o sumo de meio limão e um pouco da sua casca ralada. Deixe esta preparação arrefecer até ficar morna e deite-a na taça com a farinha e os frutos secos. Amasse bem até obter uma massa flexível. Estenda-a sobre papel vegetal e recorte em forma de estrelas. Leve ao forno por 15-20 minutos, até que os biscoitos estejam bem dourados. Deixe arrefecer e sirva com elementos decorativos do Halloween.
CUPCAKES DE ARANHAS
Ingredientes – Para 12 unidades
Para os cupcakes: 1 vagem de baunilha natural, 200 g de manteiga derretida, 160g de açúcar, 4 ovos, 150g de farinha, 15g de fermento em pó, uma pitada de sal, 50 g de amêndoas moídas.
Para a decoração: 150g de chocolate preto para derreter, 250g de açúcar glacé, 1 colher de sopa de sumo de limão, pastilhas de chocolate de cobertura vermelha

Para os cupcakes: aquecer o forno a 190ºC. Forrar uma forma para cupcakes com papel frisado para queques. Abrir a baunilha a meio e raspar todo o seu interior recolhendo as sementes. Colocá-las numa taça grande junto com a manteiga e o açúcar. Bater até obter uma mistura esbranquiçada. Juntar os ovos um a um, batendo sempre. Juntar a farinha peneirada com o fermento, uma pitada de sal, e as amêndoas raladas, e misturar tudo bem. Repartir a mistura pelas 12 tacinhas de modo a não ultrapassar a metade da sua capacidade. Levar ao forno por 20-25 minutos.
Para decorar: derreter o chocolate preto e deixar arrefecer. Peneirar o açúcar glacé para uma taça e adicionar o sumo de limão e um pouco de água. Cobrir os cupcakes com esta cobertura. Colocar o creme de chocolate num saco pasteleiro e fazer uma espiral em cima da cobertura glacé. Usando um palito, desenhe linhas do centro até à orla de modo a criar um efeito teia de aranha. Para fazer uma aranha, coloque uma pastilha de chocolate vermelha e desenhe as patinhas.

XSAÚDEX Tem vegetações adenoides Explicamos o que são e em que casos é aconselhada a sua remoção cirúrgica. No fundo da boca e na parte posterior da garganta, existem uma série de estruturas de tecido linfático que formam um anel defensivo na entrada do sistema respiratório. É denominado anel linfático de Waldeyer e é constituído pelas seguintes estruturas: na parte posterior da língua, incluídas nela, encontram-se as amígdalas, colocadas em forma de “V” e que, por isso, são referidas como “v” lingual; de ambos os lados da garganta, observam-se as amígdalas palatinas (aquelas que, quando infetam, se diz que a criança está com anginas); na parte posterior da faringe, temos as amígdalas adenoides (as vegetações), que não são visíveis por estarem ocultas pelo palato mole, e cuja inflamação se denomina adenoidite. • Ter vegetações é o normal; patológico seria a sua ausência. Uma coisa é ter as vegetações infetadas, o que pede tratamento, outra coisa bem diferente é tê-las demasiado grandes. A maioria das crianças tem as amígdalas, tanto as palatinas como as adenoides, grandes; é algo que deve ser visto como fisiológico até aos oito anos de idade. Isto não constitui motivo para a sua extirpação, apesar de, atualmente, lhes ser reconhecida uma certa influência em algumas maloclusões dentárias, o que obriga a uma cirurgia. QUANDO INTERVIR? COM QUE IDADE SE RECOMENDA A OPERAÇÃO?

• Por vezes, acontece que, devido à grande proximidade das trompas de Eustáquio (os canais que ventilam o ouvido médio), ocorrem otites médias de repetição. Se a tendência para sofrer deste tipo de infeção, ou se ela se torna crónica, coincide com um tamanho exagerado das vegetações, a sua eliminação é o caminho a seguir, porque poderiam ser a causa do problema. O mesmo acontece se estas estruturas são consideradas responsáveis pelas infeções recidivas ou crónicas das fossas nasais ou dos seios perinasais.
• Outro motivo para a extração das adenoides é a obstrução mecânica causada por um aumento exagerado do seu tamanho, o que condiciona uma respiração oral contínua, com roncar durante o sono e crises de apneia (suspensão momentânea da respiração).
• Os benefícios da extração cirúrgica das vegetações, ainda que esteja bem indicada, são imprevisíveis: não podemos esperar que ela corrija obrigatoriamente a totalidade dos problemas que a causaram.
Se o tamanho exagerado das vegetações provoca uma obstrução significativa, ou se as infeções repetitivas são graves, muitos otorrinolaringologistas não se guiam pelo fator idade, podendo determinar a operação a qualquer momento, ainda que esta intervenção ofereça mais garantias a partir dos sete ou oito meses de vida.
XAMAMENTAÇÃOX O ABC do amamentação Eis um pequeno guia para resolver as dúvidas mais frequentes e ajudá-la a dar o peito ao seu bebé de forma feliz e prolongada. ATENÇÃO AO MODO COMO ELE AGARRA O PEITO A POSIÇÃO CORRETA DAR O PEITO NÃO DÓI ESTÁ NA HORA DE COMER? QUANTAS REFEIÇÕES POR DIA? QUANTO TEMPO DEMORA CADA REFEIÇÃO? TERÁ COMIDO O SUFICIENTE?

O primeiro passo para um bom início da lactância é aprender a colocar corretamente o bebé ao peito. Para que, ao mamar, se estimule a produção e para que tome a quantidade adequada de leite, é indispensável que siga algumas simples indicações. No que respeita ao agarrar do peito, a boca do bebé deve estar bem aberta (como se fosse bocejar) e abarcar grande parte da aréola, e não apenas o mamilo. Os lábios devem estar virados para fora, a língua bem visível entre o lábio inferior e o mamilo, e o queixo apoiado no peito da mãe. O bebé alterna a sucção e a deglutição, e não é suposto que se ouça sons emitidos pelos lábios, o que seria sinal de que o bebé não estaria a mamar corretamente. Enquanto mama, as bochechas estão cheias e percebe-se um movimento na zona das têmporas e das orelhas.
A mamã deve procurar a posição mais cómoda, a fim que a refeição se transforme num momento de relaxamento. As suas costas e os braços devem estar bem apoiados. A criança deve ficar à altura certa, quer dizer, com a cara frente ao peito, de modo a que a mamã não tenha de se inclinar para baixo. O corpo do bebé deve deve estar virado para o da mamã, com a orelha, o ombro e a anca no mesmo eixo. Durante o dia, a mamã pode adotar a posição clássica, com o bebé ao colo, a cabecinha apoiada no seu antebraço, perto da dobra do cotovelo, ou então debaixo do braço (na posição “bola de râguebi”), com os pés do bebé na direção das costas da mãe e a cabecinha frente ao peito. De noite, a mãe pode dar de mamar deitada de lado; se puser almofadas nas costas de ambos, o bebé também ficará deitado de lado e será mais confortável para a mamã.
É preciso ter consciência de que dar de mamar não deve causar dor. Se a mamã sente dor ao amamentar isto significa que algo está errado. Um ligeiro incómodo até pode ser aceitável, mas, se não passar nos primeiros dias posteriores ao parto, é preciso verificar se a posição e o modo de agarrar o peito estão corretos. Se o bebé só suga o mamilo ou se o faz sem ter a boca bem aberta, podem formar-se gretas no mamilo, lesões que farão com a toma seja dolorosa. Se a mamã notar que o bebé não está a pegar bem no peito, o melhor a fazer será interromper a refeição (introduzindo a ponta do dedo mindinho entre os lábios do bebé, de forma a que ele se retire do peito delicadamente) e tornar a dar-lhe o peito, mas da forma correta. Se existem dificuldades no início da lactância, é muito importante consultar um especialista que ofereça à mamã conselhos específicos e o devido apoio para resolver a situação.
Quando deve dar o peito? Como saber se o bebé tem fome? Na verdade, a gestão da lactância é muito simples: basta observar o bebé e dar-lhe o peito sempre que ele demonstrar vontade de mamar. Quando o bebé abre e fecha os lábios, leva as mãozinhas à boca, vira a cabeça como se estivesse à procura, suspira ou parece inquieto, a mamã pode experimentar dar-lhe o peito. Por outro lado, o choro já é um sinal tardio de fome, que pode interferir na própria toma: se o bebé estiver demasiado agitado e nervoso, pode ter dificuldades em agarrar o peito de forma correta.
A amamentação não tem horários. As refeições são livres e a pedido. Quando o bebé demonstra vontade de mamar, dá-se-lhe o peito, mesmo que tenha decorrido apenas uma hora, ou menos, desde a última toma. Só o bebé sabe quando tem o estômago vazio e precisa de comer. Graças à sua composição, perfeita para o pequeno, o leite materno digere-se facilmente, de modo que as pausas entre refeições não podem ser muito prolongadas. Além disso, quando se lhe dá o peito, o bebé não só satisfaz a fome como também a sede. Negar-lhe o peito, para seguir um horário pré-estabelecido pela mamã, pode implicar que o bebé passe fome ou sede. Por último, às vezes o bebé procura o peito em busca de contacto e consolo, ou então porque tem algum problema, como a dor de barriga. Por todos estes motivos, nas primeiras semanas de vida, é normal que as tomas sejam frequentes e numerosas: 10-12, ou mais, no decurso das 24 horas. Ao dar o peito muitas vezes, estimula-se a produção do leite e garante-se o bom funcionamento da lactância.
Antigamente, sugeria-se às mamãs que dessem de mamar dez minutos em cada peito. Na verdade, estabelecer a duração da refeição é, atualmente, desaconselhado. A toma acaba quando o bebé larga espontaneamente o peito e adormece. A composição do leite materno modifica-se ao longo da mesma toma e, se afastar o bebé ao fim de poucos minutos, corre o risco de que ele beba apenas o leite mais rico em lactose (que tira a sede, mas é pouco nutritivo), característico da primeira parte da toma. Assim, o bebé não terá tempo para receber o leite final, mais rico em gorduras e proteínas. Mas, se as tomas forem muito longas, isso não causará gretas? Não, o tempo que demora a refeição não tem nada a ver com isso; a causa das gretas é o facto de o bebé agarrar mal o peito. Se o pequeno suga de forma correta, não há qualquer problema.
Como saber se o bebé tomou leite suficiente? A pesagem dupla, normal em outros tempos, é hoje em dia completamente desaconselhada, uma vez que não fornece informação útil e só serve para causar preocupações injustificadas, já que a composição do leite varia de uma toma para a outra e a quantidade ingerida pode ser muito diferente a cada refeição. Como saber, então, se tudo corre bem? Há que verificar se o bebé molha um mínimo de seis a sete fraldas por dia. A urina deve ser clara e inodora (sinais de uma boa hidratação), e também as fezes devem surgir com regularidade (de consistênciasemilíquida e de cor amarela esverdeada). Para controlar o peso, sugere-se que pese o bebé uma vez por semana: nos primeiros meses, o aumento deve alcançar ou ultrapassar os 150g. Se o bebé não atinge este resultado, é preferível avaliar a situação como um todo, consultando, para isso, um especialista em lactância.
XBELEZAX Cabelo forte e saudável MÁXIMO ESPLENDOR NA GRAVIDEZ DEPOIS DA CHEGADA DO BEBÉ AVALIAR A SITUAÇÃO COM CALMA O QUE DEVE FAZER OBRIGADO POR LER
A queda de cabelo pode ser mais intensa após o parto. Aqui ficam alguns conselhos para reforçar o seu cabelo e conseguir que volte a ter aquele aspeto saudável e brilhante.

Os nove meses de gravidez constituem uma espécie de tratamento de beleza para o cabelo: o seu cabelo cresce mais do que o habitual, é mais espesso e brilhante, até ao ponto de parecer que teve um tratamento revitalizante.
• Isto deve-se aos elevados níveis de estrogénio que, durante este período, aumentam consideravelmente e provocam uma série de alterações com benefícios para o cabelo: intensificam a substituição de células do couro cabeludo e melhoram a circulação sanguínea a nível epitelial. Também possuem a capacidade de reduzir a secreção sebácea, de modo que, se o seu cabelo é habitualmente gorduroso, pode esquecer este problema pelo menos durante um tempo.
Após a gravidez, o nível de estrogénio diminui repentinamente, e o cabelo perde vitalidade e cai em maior quantidade.
• O stress vivido pela mãe durante o parto contribui para agravar a queda. O parto, especialmente se for difícil e longo, pode aumentar a presença de algumas hormonas masculinas (como a testosterona), que aceleram o metabolismo dos folículos pilosos, obrigando-os a realizar um trabalho excessivo que lhes causa fadiga.
• Cerca de três meses depois do parto (quando se produzem os efeitos da redução de estrogénio), o cabelo começa a cair em maior abundância, dando lugar àquilo que os especialistas chamam telogen effluvium, um processo natural onde ocorre uma substituição e queda de cabelo mais intensos do que o habitual.
É completamente normal perder entre 60 a 100 cabelos por dia: este é um sinal de que o ciclo vital do cabelo se mantém ativo.
• Não obstante, é necessário submeter-se a uma revisão dermatológica se: após a gravidez, o cabelo tornou-se mais fino e perdeu volume; os cabelos que caem não possuem o mesmo comprimento; quando se penteia e faz a risca, esta separação é grande e deixa ver o couro cabeludo.
Todos estes casos são sinais de queda excessiva de cabelo, que convém ser analisada pelo especialista. É provável que apenas se trate de uma consequência da gravidez, mas é preciso pensar na probabilidade de se dever a uma anemia, já que a carência em ferro é um problema que surge frequentemente após o parto.
• A alimentação: na dieta da recente mãe não deve faltar fruta, verdura (que fornecem vitaminas e minerais), carne, peixe, ovos, legumes e vegetais de folha verde, já que contêm cistina, um aminoácido que faz parte da queratina, a proteína principal das células dos folículos.
• O relaxe: procure evitar as situações de grande stress, tanto físicas como emocionais.
• Os cuidados: pode utilizar, durante três meses, produtos específicos para o crescimento do cabelo; são ricos em vitaminas, aminoácidos e extratos vegetais com antioxidantes em abundância, que diminuem os estragos dos radicais livres.
O MEU BEBÉ
Irá receber o seguinte número da revista
na próxima semana

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